Escravos da solidão
Se olharmos à nossa volta nos transportes públicos, raramente conseguimos cruzar o olhar com alguém, uma vez que a grande maioria dos passageiros tem as cabeças baixas a olhar fixamente para os seus dispositivos. As caras parecem extremamente sérias, concentradas nas suas atividades, e se alguém não soubesse o que fazem, com toda a certeza arriscaria que resolvem problemas de elevada importância ou ajudam os iluminados a desvendar mistérios da humanidade. Mas, no entanto, basta dar uma espreitadela aos ecrãs e o que lá encontramos não é mais nem menos do que um tweet do X, um feed do Facebook [...]